Dentro da Segurança Eletrônica, o serviço de Monitoramento de Alarmes, principalmente nos últimos anos, passou a ser integrado ao nosso cotidiano. O que até então era algo desconhecido e olhado com desconfiança, ganhou credibilidade com novas tecnologias e maior profissionalismo das empresas.
Infelizmente, a mesma tecnologia que impulsionou o setor, também contribuiu para o aprimoramento da criminalidade, uma vez que pessoas mal intencionadas também usufruem dela. Diante de um novo cenário – e mais conturbado desta vez – surgiu a necessidade de uma resposta das empresas do setor de monitoramento. E ela veio em forma de integração de dois dos principais componentes da segurança eletrônica: os alarmes e as câmeras. Durante algum tempo, estes dois foram utilizados sempre de forma isolada com propósitos diferentes, e, em muitos casos, poderíamos até afirmar que eram serviços concorrentes, quando o cliente optava por um em detrimento do outro. Com as novas tecnologias, preços mais acessíveis e necessidade de nos aprimorarmos, precisamos pensar em ambos de forma integrada, quando um complementa o outro. Mas, afinal, como esta integração acontece?
- Quando ocorre um disparo de alarme, a central de monitoramento recebe o evento em um software de monitoramento;
- Automaticamente, o software exibe as imagens das câmeras, de acordo com a zona de alarme violada e passa a gravá-las. Se o DVR for roubado ou danificado, mas imagens são preservadas.
- Isso permite que o operador passe a acompanhar em tempo real os eventos do local, permitindo uma tomada de decisão mais rápida e precisa e, se necessário, acionar a polícia. Aqui vale destacar a importância desse serviço para evitar um acionamento indevido da polícia, cuja ação se configura como crime.
Além disso, quando a internet do cliente cai, ou o DVR passa por algum problema técnico, a central de monitoramento é alertada imediatamente e, novamente, entra a questão de tomar a decisão mais propícia.
Obviamente, essa tecnologia exige altos investimentos em softwares e internet de qualidade, a mesma usada em instituições financeiras. Então, surgem empresas oportunistas, que oferecem um falso serviço de monitoramento integrado de alarme e câmeras a preços baixos e iludem o cliente. Na verdade, de integração o serviço nada possui: ocorre que, quando o alarme dispara, a empresa utilizar o mesmo aplicativo que o cliente para visualizar as imagens, que, por sinal, é gratuito. O problema é que, se o local estiver sem internet ou se tiver algum problema técnico no DVR, a conexão não ocorre – o que gera incertezas e insegurança. Com este sistema as imagens não são gravadas. Ainda para executar o falso serviço integrado de câmeras, as empresas utilizam uma internet doméstica, que oscila muito e não tem garantias. Para fazer a conexão precisam também usar sites, como No-IP que não cobram nada, mas também não tem nenhuma responsabilidade pela qualidade das conexões.
A melhor forma de não ser enganado é pesquisar exaustivamente o mercado, conversar, questionar e, principalmente, visitar a empresa que vai lhe prestar o serviço. Nunca se esqueça: um bom projeto de segurança é fundamental, mas de nada adianta se a empresa não tiver estrutura para dar suporte. E isso você só descobre se for ver pessoalmente.
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