O mercado de segurança eletrônica é um dos segmentos da nossa economia que mais vem crescendo nos últimos anos, com valores bem acima do PIB. Mesmo no auge da crise, ele cresceu 4,5% em 2016 e, para 2017, a previsão é de 10%. E entre os serviços de Segurança Eletrônica, o que mais tem se destacado, com uma participação de 40% desse crescimento, é o sistema de câmeras de segurança. Em seguida vem o monitoramento de alarmes e controle de acesso.
Essa popularização ocorreu principalmente pelo crescimento da qualidade das imagens e pela redução de preços, que tornou o sistema de CFTV bem acessível a praticamente todas as camadas da nossa sociedade.
Apesar de todo esse sucesso, continuam ocorrendo muitos erros de projeto, frustrando as altas expectativas que os clientes têm, e muitas vezes esses erros são por culpa das empresas instaladoras que não procuram entender as necessidades dos clientes.
Basicamente, o sistema de câmeras pode ser usado de modo preventivo, ou posteriormente, para se obter as imagens gravadas.
O uso preventivo é bem interessante em residências, onde o usuário pode monitorar o local quando está entrando ou saindo de casa, ou mesmo quando está em casa com a família. Mas é nas casas que ocorrem a maioria dos erros, quando o cliente é induzido a acreditar que pode evitar um roubo através apenas do monitoramento de câmeras. Quando se ausentam por motivo de viagem, por exemplo, tendem a abrir o aplicativo constantemente para saber se está tudo em ordem. O mais viável para estes casos é ter um bom sistema de alarme monitorado e as câmeras sendo acessadas caso ocorra algum disparo do alarme.
Para empresas, as ações preventivas já são mais difíceis, porque implicaria em ter alguém monitorando as imagens, o que nem sempre é viável. Em supermercados e grandes lojas de segmentos, acreditamos que um funcionário, monitorando as imagens, se pague facilmente em função da grande quantidade de furtos.
Em empresas, o maior erro é depositar todas as fichas em querer solucionar roubos e furtos com imagens gravadas. Se for um roubo, principalmente à noite, os ladrões já sabem da existência de câmeras de segurança, e basta colocar algum disfarce para que as câmeras não os identifiquem. Ainda há outro agravante: as câmeras com infravermelho acionado ficam em preto e branco, piorando a qualidade das imagens.
Mas, afinal, como usar as câmeras de segurança de forma preventiva à noite, sem ter alguém para monitorá-las? A solução mais uma vez começa pela instalação de um bom projeto de alarme monitorado, e usar um serviço que vem crescendo muito – o monitoramento integrado de alarme e câmeras. Neste caso, se houver a violação do alarme, a empresa de monitoramento passar a receber as imagens do local e, assim, pode agir de forma mais rápida e segura. O cliente, por sua vez, quando recebe o contato da empresa de monitoramento, também pode acompanhar as imagens.
O que achou das nossas dicas para monitoramento de câmeras? Experimente integrar os dois sistemas para que a prevenção, mais uma vez, seja o melhor método de proteção.
